quinta-feira, 28 de julho de 2016

Que nome a gente dá?



Engraçado eu escrever esses textos como se você fosse lê-los, quando na verdade eu sei que não vai. Mas tudo bem, posso colocá-los junto com tantas outras coisas que já fiz e você não sabe. Coisas ás vezes pequenas, mas que representam o tanto que me importo. Posso falar sobre algumas, como quando procurei em outras pessoas o conforto do seu abraço. Mas nenhum dos que achei pode se comparar ao seu. Ou ao efeito que tem sobre mim, como se suas mãos tivessem o tamanho certo para se encaixar ás minhas... Já entrei diversas vezes no seu WhatsApp, no meio da madrugada ou tarde, só para ver se estava online, sei lá. Acho que o ciúme faz a gente fazer isso sem perceber.  Já passei um dia todo falando de você para mim mesma, dizendo todas as razões pelas quais eu me apaixonei, olhando sua foto, cogitando a idéia absurda de pegar a estrada e ir até á sua casa em um dia de chuva e ficar com você, até o mundo se esquecer de nós... Tantas coisas que você nunca vai saber. Coisas que se tornaram as “minhas coisas favoritas”.
Então me responde; que nome a gente dá para a vontade de te abraçar e não soltar mais? Para a angústia que me bate só de pensar em te perder... Para o sorriso bobo que dou toda vez que recebo uma mensagem sua... Para a tristeza que me bate toda vez que a saudade aperta e sei que não posso te encontrar... Para o silêncio que me sufoca quando as palavras fogem e não sei o que te dizer, quando na verdade queria dizer tantas coisas... Para o seu beijo que se tornou o melhor beijo de todos... Para a dor que sinto quando vejo que não está bem, para a vontade de te fazer feliz acima de qualquer coisa... Para os planos que faço imaginando nós dois e tudo o que podemos fazer juntos... Para a vontade de deitar no teu colo e me perder no seu cheiro... Para a vontade de conversar todos os dias com você, ouvir sua voz, tocar sua pele... Para a certeza que não existe pessoa melhor para mim do que você... Para o medo que você deixe de gostar de mim ou que eu não seja boa o suficiente para você... Para a vontade de te prender no meu abraço e não soltar nunca mais, por que me acostumei com você e já não sei mais quem sou sem você. Para a calma que você dá ao meu coração mesmo distante...
Me responde; que nome a gente dá para isso? Que sentimento é esse?

Se isso não for amor, então eu já não tenho a menor idéia do que seja amar.

Vanessa Souza

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Amar é sacrifício



As pessoas costumam dizer que a decepção é capaz de matar o amor. Eu costumava acreditar nisso, bem, costumava. Por que desde que meu coração foi pisado por ele, eu não deixei de amá-lo, pelo contrário, percebi que quando a gente ama de verdade, a gente suporta tudo. Até mesmo que te tratem como “capacho”. Não que eu tenha degenerado meu amor próprio, mas é que amar é isso sabe, é sacrifício.
Quando você ama uma pessoa, você aprende que ás vezes o amor vai doer, ele vai despedaçar seu coração em mil pedaços diferentes. Ele vai fazer você bater o pé, chorar, gritar, mas então você percebe que nenhum sofrimento, por mais intenso que seja, é capaz de apagar o sentimento. É incapaz de fazer você deixar de sentir nem se quer que seja por um minuto.
Você aprende a ignorar a raiva e dor que ele lhe causou e a agir como se nada tivesse acontecido. Você aprende a fingir que está tudo bem, quando na verdade, você quer dizer que não está. Você quer brigar, quer dizer tudo o que está sentindo, mas retém suas palavra por que sabe que o medo de perdê-lo é maior do que tudo. Você aceita calada e ainda sorri, sorri por que sabe que o ama, e que nada mais importa do que fazê-lo feliz, mesmo que isso custe a sua felicidade.

Afinal de contas, amar é isso. É sacrifício. 
Vanessa Souza